diário de um tasko-dependente, 6
desbravo mais uma garrafa de tinto
e as perguntas fogem, cada uma à vez
agarro o neurónio único, solitário
na busca de uma resposta a esta sordidez
o balcão alonga-se aos vários infinitos
quantos estes alcóois que me entoam
suaves melodias de manhãs desacordadas
ergo-me cambaleando entre o whisky
e as cervejas de passados já distantes
e desisto finalmente
de quem desistira de mim.
2 comentários:
Renhauu...
Muito profundo...
Deve ter sido inspirado entre um copo de Whisky e uma "mine" fresquinha...
Muito bom...
Renhauu...
Comé camarada?
Anda lá, mas é beber um copo de rum.
Abraço,
Ficamos por cá à tua espera.
Pedro
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