quinta-feira, 14 de junho de 2007

diário de um tasko-dependente, 1

esta nortada não está com nada, já esperançava ir hoje à taska beber dois dedos de conversa mas assim.. não sei..
enfim, que dizer agora que este ansiado refúgio outro parece já sólido e firme na sua ainda breve existência?
apenas talvez que os clientes começam já a aparecer, menos ou mais regulares, e que as conversas soltas roçam já o familiar..

uns abrem, outros entrefecham..

em Almada, o santo alheio foi mais uma vez festejado e ainda bem (digo eu e não sou o único), mas foi triste a confirmação de impressões já antigas: a noite do sahara almadense está, de facto, moribunda, agarrando-se à vida através de dois ou três apêndices que ainda vão atraindo velhos amigos, e são de saudar esses sítios, com histórias mais ou menos atribuladas..
que seria da noite em Almada sem a velha e constante Cerca da Noite?
ou sem esse velho espaço exíguo que dá pelo nome de AlmadaVelha-AlmaDaVelha-Alma-LadoNegro (e tenho a certeza que alguns houve que me fugiram à memória), entre conhecedores?
já para não falar mais a fundo de outros poisos, menos do meu agrado ao longo dos anos, como o AVB (boa caipiroska, porra!), a Toca (não, a sério, quem não conhece dê-se por feliz..), o Tobi, o Manecas, o recente Picasso (abraço Rui), etc...
isto, claro, em Almada velha..
outros sítios, com boa pinga e people existem, mas isso são outras noites..

por ora, vou frequentando esta nova taska almadense, sem no entanto esquecer esses retiros espirituais nas outras menos tascas, que me viram vaguear ao longo dos já alguns anos em que Almada me adoptou como filho..

cheers..

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